Melhor Livro de Platão em 2024 (A República e mais)
15/01/2024
Conheça as melhores opções de livro de Platão, um dos maiores pensadores da história da filosofia ocidental (A República, O Mito da Caverna e mais).
Você é fã de filosofia? Conhece a obra do filósofo grego Platão? Mesmo que você não tenha lido nenhuma de suas obras, saiba que ele é um dos pensadores mais influentes da filosofia ocidental.
Seus escritos exploram algumas das questões filosóficas mais importantes de todos os tempos, e muitos de seus livros são considerados leituras obrigatórias para qualquer pessoa interessada em filosofia.
Neste artigo, exploraremos alguns dos melhores livros de Platão que você precisa ler em sua vida.
Confira também:
A República
A República é a obra mais famosa de Platão e uma das obras filosóficas mais influentes já escritas. A obra é dividida em dez livros, cada um explorando um aspecto diferente do estado ideal e de seus cidadãos.
A questão central de A República é: o que é a justiça? Para responder a essa pergunta, Platão examina o conceito de justiça em termos de sua aplicação ao indivíduo, à cidade-estado e ao cosmos como um todo.
No coração de A República está a analogia da “cidade justa” e do “homem justo”. A cidade justa é baseada em um princípio de responsabilidade coletiva, onde os cidadãos são obrigados a servir aos interesses do todo ao invés de suas próprias necessidades pessoais.
Em contraste, um homem justo é aquele que age de acordo com um código moral de comportamento que transcende seus próprios interesses egoístas.
Além de explorar questões de justiça, Platão também discute o papel da arte e da educação, a estrutura da família e como a sociedade pode criar um equilíbrio harmonioso entre corpo, mente e alma.
A República é uma das obras de filosofia mais influentes e é uma leitura essencial para qualquer pessoa interessada em entender os pensamentos de Platão sobre justiça, moralidade e política.
Serve como um poderoso lembrete de que todo ser humano tem um papel a desempenhar na construção de um mundo melhor.
Apologia de Sócrates
A Apologia de Sócrates é um dos diálogos mais famosos de Platão, escrito em forma de discurso de defesa proferido por Sócrates durante seu julgamento por corromper a juventude e por não acreditar nos deuses de Atenas.
Nesta obra, Sócrates tenta se defender de todas as acusações que foram feitas contra ele e explicar por que escolheu viver uma vida de filosofia em vez de participar da política. Ele também faz um forte argumento de que deveria continuar ensinando filosofia porque é benéfico para a cidade.
A Desculpa começa com Sócrates pedindo ao júri para deixar de lado sua raiva por seu desafio e ouvi-lo enquanto ele fala em sua defesa. Ele então faz vários comentários sobre como sua filosofia e ensino podem ajudar a cidade.
Ele ressalta que, embora seja acusado de corromper a juventude, seus ensinamentos na verdade os ajudam a se tornar cidadãos melhores, mostrando-lhes como pensar de forma crítica e objetiva, e como ser ético e justo ao lidar com os outros.
Ao final de seu discurso, Sócrates revela que está disposto a aceitar qualquer punição, exceto a morte, pois isso seria covardia. Ele então deixa o tribunal para aguardar seu destino, mesmo sabendo que sua morte é iminente. Esta é uma poderosa demonstração de sua coragem e lealdade à filosofia e à verdade.
O Mito da Caverna
Uma das obras mais famosas de Platão, o Mito da Caverna é uma alegoria que fala sobre o poder do conhecimento e como ele molda nossa visão da realidade. O mito conta a história de prisioneiros acorrentados em uma caverna com a cabeça voltada para a parede, incapazes de ver o que está acontecendo ao seu redor. Atrás dos presos há uma fogueira, e entre a fogueira e os presos há uma passarela elevada.
Ao longo desta passarela, várias figuras passam, carregando vários itens, como estátuas, animais e pessoas. Essas figuras projetam sombras nas paredes da caverna que são vistas pelos prisioneiros. Como não conseguem se mover ou virar a cabeça, esses prisioneiros acreditam que essas sombras são a verdadeira representação da realidade.
Um dos prisioneiros finalmente escapa e sobe para o mundo exterior, onde vê que a verdadeira natureza da realidade é muito maior do que a que ele experimentou na caverna. Ao retornar à caverna, ele tenta explicar aos seus companheiros de prisão que as sombras que eles estavam vendo não eram a verdadeira realidade. Os outros prisioneiros, porém, rejeitam sua explicação e continuam vivendo nas sombras da caverna.
O mito da caverna serve de analogia para a jornada do conhecimento. Isso sugere que nossa compreensão atual da realidade é limitada e devemos nos esforçar para descobrir sua verdadeira natureza se quisermos obter conhecimento verdadeiro. Ao fazermos essa jornada para entender nosso mundo, experimentaremos momentos de iluminação ao rompermos com nossas noções pré-concebidas sobre a realidade.
Ao refletir sobre esse mito e buscar verdades maiores, podemos começar a experimentar uma transformação interior que nos levará mais perto de nosso objetivo final: alcançar a sabedoria.
O banquete
O Banquete é uma das obras mais renomadas de Platão e é considerada a base da tradição filosófica ocidental. É ambientado em uma casa onde um grupo de indivíduos, que não foram apresentados uns aos outros, se reúnem para discutir amor e beleza. Por meio desse diálogo, Sócrates tenta definir o amor e como ele pode ser usado para alcançar o conhecimento e a virtude.
A história é narrada pelo personagem Fedro, que começa falando sobre os quatro tipos de amor: possessivo, espiritual, físico e intelectual. A conversa então muda para uma compreensão do amor pela beleza, que é o que todos os quatro amores podem levar quando combinados. O diálogo também enfoca o papel da educação e como ela pode ser usada para desenvolver os conhecimentos e as virtudes de uma pessoa. Essa educação envolve contemplação, autoconhecimento e uma vida boa.
No final do banquete, Sócrates faz um poderoso discurso sobre como o amor deve ser perseguido para alcançar a verdadeira felicidade. Ele conclui que a busca do conhecimento é necessária para a obtenção da sabedoria e de uma boa vida. O Banquete é uma obra importante de Platão e fornece informações valiosas sobre sua filosofia.
Diálogos I - Teeteto (ou Do Conhecimento), Sofista (ou Do Ser), Protágoras (ou Sofistas)
- Livro
- Platão (Author)
- 336 Pages - 02/01/2017 (Publication...
Teeteto, ou Do Conhecimento, é um diálogo escrito por Platão que trata da questão do conhecimento. No diálogo, Sócrates e Teeteto exploram a natureza do conhecimento e o que significa saber algo. Eles discutem várias teorias do conhecimento, como a teoria das Formas, a definição de conhecimento e a possibilidade de opiniões falsas. A conclusão desse diálogo é que o conhecimento é absoluto, mas pode ser alcançado por meio da compreensão e do aprendizado.
Sofista (ou Sobre o Ser) é outro diálogo escrito por Platão que trata da natureza do ser. O diálogo enfoca a distinção entre ser e não ser e explora como eles estão relacionados. Também investiga como as ideias são formadas, a definição das formas e a unidade de todas as coisas. No final, o diálogo revela que existe uma estrutura subjacente na realidade que está além da compreensão humana.
Finalmente, Protágoras (ou Sofistas) é outro diálogo escrito por Platão que explora o tema da sofística. Nesse diálogo, Sócrates discute a natureza do sofisma com Protágoras e argumenta que o sofisma não é necessariamente uma coisa ruim. Ele argumenta que o sofisma pode ser usado para o bem, desde que seja usado com cautela e cuidado. No final, Protágoras convence Sócrates de que o sofisma pode ser usado para promover a virtude e a sabedoria.
Diálogos II - Górgias (ou Sobre a Retórica), Eutidemo (ou Sobre a Disputa), Hípias Maior (ou Sobre a Beleza) e Hípias Menor (ou Sobre o Falso)
- Platão (Author)
- 304 Pages - 02/01/2016 (Publication...
Górgias é um dos diálogos mais famosos de Platão, que explora a natureza da retórica e seu papel na busca da justiça. O diálogo é entre Sócrates e Górgias, um famoso retórico. Por meio da conversa, Sócrates tenta mostrar que a retórica não é um meio confiável de alcançar a justiça e a virtude moral.
Eutidemo, é focado na arte da disputa e seu uso na resolução de argumentos. O diálogo ocorre entre Sócrates e dois jovens, Eutidemo e Dionísiodoro. Por meio de sua discussão com eles, Sócrates demonstra que o pensamento e a análise rigorosos são essenciais para resolver adequadamente os debates.
Hípias Menor (ou Sobre o Falso) são diálogos que exploram o conceito de beleza e verdade. As conversas acontecem entre Sócrates e Hípias, um famoso sofista e retórico. Nesses diálogos, Sócrates tenta demonstrar que beleza e verdade são conceitos que não podem ser definidos de forma simples ou fácil. Ele também sugere que a verdadeira beleza deve ser encontrada dentro da alma, e não simplesmente na forma física.
Diálogos III – Fedro (ou Da Beleza), Eutífron (ou Da Religiosidade), Apologia de Sócrates, Críton (ou Do Dever), Fédon (ou Da Alma)
- Platão (Author)
- 280 Pages - 02/01/2019 (Publication...
Em Fedro, de Platão, ele discute a beleza como uma ideia de verdade e a beleza como uma ideia de bem. Ele acredita que, por meio da beleza, a alma pode ser inspirada a pensar e, eventualmente, chegar a compreender a verdade. Em "Eutífron", ele discute como um indivíduo deve abordar questões religiosas, questionando o que é piedoso e o que é ímpio.
A Apologia de Sócrates é uma obra de filosofia na qual Sócrates se defende das acusações de corromper os jovens e de não acreditar nos deuses. Ele argumenta que está apenas tentando ajudar os outros ensinando-os a pensar por si mesmos. A famosa citação de Sócrates “A vida não examinada não vale a pena ser vivida” vem deste trabalho.
No Crito, Sócrates explica por que não escapará da prisão, apesar das ofertas para fazê-lo. Ele explica sua crença de que a justiça vem da lei e que é preciso aderir às leis ou então seria o caos. Ele explica que mesmo que não concorde com a lei, ainda assim deve obedecê-la.
Por último, Fédon se concentra na imortalidade da alma. Nesse diálogo, Sócrates debate se a morte é uma coisa boa ou ruim e se a alma é imortal. Ele acredita que o conhecimento é necessário para que a alma alcance a imortalidade e que pode ser adquirido por meio da filosofia e da razão.
Diálogos IV - Parmênides (ou Sobre as Formas), Político (Sobre a Realeza), Filebo (ou Sobre o Prazer), Lysis (ou Sobre a Amizade)
- Platão (Author)
- 304 Pages - 02/01/2015 (Publication...
Parmênides é um dos mais influentes diálogos de Platão, e seu personagem-título é considerado um dos fundadores da metafísica. O diálogo centra-se na ideia de que as formas são imutáveis, perfeitas e fora do espaço e do tempo. Nele, Parmênides defende uma teoria única e unificada do ser em oposição ao pluralismo de Heráclito e de outros filósofos.
O Político, também conhecido como Estadista, examina questões sobre a natureza do governo e como ele deve ser administrado. É uma exploração da natureza da arte de governar e enfatiza a importância de escolher os governantes certos. Esse diálogo também serve como ponto de partida para a filosofia política de Platão.
O Philebus, ou Do Prazer, explora as ideias de prazer e conhecimento, particularmente em relação ao que é mais importante para alcançar a felicidade. O diálogo sugere que o prazer deve ser equilibrado com o conhecimento para alcançar uma vida boa.
O Lysis, ou Da Amizade, trata da ideia de amizade. Platão sugere que a verdadeira amizade é baseada na compreensão mútua e que só pode existir entre duas pessoas que se entendem completamente. Ele também argumenta que os amigos devem ter valores e objetivos semelhantes para alcançar a harmonia em seu relacionamento.
Diálogos V – O Banquete, Meno (ou Sobre a Virtude), Timeu, Crítias
- Livro
- Platão (Author)
- 288 Pages - 02/01/2010 (Publication...
O Banquete é um dos diálogos mais celebrados de Platão. Ele contém alguns de seus pensamentos mais influentes sobre amor, filosofia e a natureza da realidade. Nesse diálogo, Sócrates e seus amigos debatem o significado do amor e discutem a ideia de eros, ou amor divino. A conversa culmina em uma discussão sobre a imortalidade da alma, com Sócrates argumentando que a alma sobrevive à morte.
Meno, ou Da Virtude, é outro importante diálogo de Platão. Nesta obra, Sócrates trava uma longa conversa com Meno, um jovem escravo. Por meio de uma série de perguntas, Sócrates explora o conceito de virtude e conhecimento, demonstrando, em última análise, que o conhecimento vem de dentro.
Timeu é outro diálogo renomado de Platão. Nesta obra, Timeu narra a criação do universo contada pelos deuses. Ele explica como os deuses criaram o homem e lhe deram uma alma, que ele argumenta ser de natureza divina. Ele também apresenta suas teorias sobre o tempo e a mudança e discute os princípios divinos que regem toda a existência.
Finalmente, Critias é um diálogo inacabado de Platão. Nele, Critias relata um antigo mito sobre o continente perdido da Atlântida. Ele conta a história dos atlantes, sua riqueza e poder e sua eventual destruição. Este mito tornou-se uma das obras mais influentes de Platão e foi interpretado de muitas maneiras diferentes.
Fédon: (ou Da Alma)
O diálogo Fédon (ou Da Alma) faz parte dos Diálogos IV de Platão, escritos por volta de 399 aC. A história se passa em Atenas e é sobre a morte de Sócrates. Nesse diálogo, Sócrates está à beira da morte e está cercado por seus amigos íntimos. Ele reserva um tempo para explicar suas crenças sobre a alma e sua imortalidade.
Sócrates argumenta que a alma é uma entidade automotriz que não tem necessidades corporais, nem depende de qualquer outra coisa para movimento ou sustento. Ele afirma que a alma é imortal, porque nunca pode ser destruída devido à sua natureza incorpórea. Ele afirma ainda que, uma vez que a alma não pode ser destruída, ela também deve poder existir separada do corpo. Ele acredita que quando uma pessoa morre, sua alma se liberta de seu corpo e passa para outra vida.
O diálogo também contém uma discussão de como a alma pode alcançar o verdadeiro conhecimento e compreensão. Sócrates acredita que a única maneira de compreender verdadeiramente algo é reconhecê-lo como uma forma eterna de existência, em vez de uma representação terrena. Ele sustenta que a alma é capaz de entender essas formas eternas porque não está limitada por limitações físicas.
No geral, o diálogo de Fédon oferece uma visão interessante sobre as crenças filosóficas de Sócrates sobre a alma e sua imortalidade. Ele fornece uma perspectiva interessante sobre como abordar a vida e a morte e, finalmente, nos dá uma sensação de conforto, sabendo que nossas almas podem continuar vivendo após a morte.
Quem foi Platão?
Platão (427/428 a.C. - 347 a.C.) foi um filósofo grego antigo, conhecido como um dos maiores pensadores da história da filosofia ocidental. Ele nasceu em Atenas, Grécia, e foi aluno de Sócrates. Depois de viajar e estudar com filósofos no Egito e na Itália, Platão fundou a Academia de Atenas, onde ensinou Aristóteles.
Platão é conhecido por suas obras escritas, que incluem diálogos filosóficos, tratados e cartas. Seus diálogos abordam questões éticas, políticas e metafísicas, incluindo a natureza da justiça, a existência de Deus e a verdade. Ele também é conhecido por sua teoria das idéias ou formas, que afirma que há uma realidade não-sensível ou espiritual além da realidade sensível ou física que vemos ao nosso redor.
A influência de Platão continua até hoje, com suas ideias sendo estudadas e debatidas em diversas áreas, incluindo a filosofia, a política, a ética e a teologia. Seu legado é notável e sua importância para a história da filosofia é inegável.
Perguntas e respostas sobre Platão
Quando nasceu Platão?
Platão nasceu em Atenas, Grécia, em 427 a.C.
Qual foi o papel de Platão na filosofia ocidental?
Platão é considerado um dos maiores filósofos da história da filosofia ocidental. Ele fundou a Academia de Atenas e suas obras influenciaram fortemente a filosofia posterior, incluindo o neoplatonismo e a filosofia cristã.
Qual é a principal contribuição de Platão à filosofia?
Platão é conhecido por sua teoria das idéias ou formas, que afirma que há uma realidade não-sensível ou espiritual além da realidade sensível ou física que vemos ao nosso redor. Ele também escreveu sobre questões políticas e éticas, incluindo a natureza da justiça e do bem-estar na sociedade.
Qual foi a principal escola de pensamento de Platão?
Platão é considerado o fundador da escola de filosofia conhecida como platonismo.
Qual é a importância de Platão para a sociedade moderna?
A influência de Platão continua até hoje, com suas idéias sendo estudadas e debatidas em diversas áreas, incluindo a filosofia, a política e a ética. Suas teorias sobre a realidade e a existência também têm implicações para a religião e a ciência.
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Fontes: Amazon.
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